A distância é um horizonte invisível
Onde vejo tua ausência e fuga.
Em luta, corro o itinerário vago,
Pensando chegar aonde não se sabe
Cabe a meu passo e a meus olhos
Formarem o trajeto que sigo.
Comigo apenas e sem mapas,
Não há datas ou hora de chegada.
Peço socorro ao infinito
Em que, imerso, me desespero
E quero, desejo, sonho (imenso)
Que esse horizonte que não vejo
Mude o caminho, volte à partida
Para que eu possa impedir tua ida.
Nívia Maria Vasconcellos